“Governo federal enviou emissários para
tratar da escalada de violência na capital paulista com o secretário estadual
de Segurança, Antonio Ferreira Pinto; proposta de colaboração foi recusada; só
ontem, 11 mortes em São
Paulo e 20 na região metropolitana (o triplo da média
diária); secretário de Geraldo Alckmin vê apenas uma “onda” passageira, onde
muitos já enxergam tsunami
Brasil 247
São Paulo viveu ontem uma de suas noites mais sangrentas, com 11 mortes
e uma chacina em Carapicuíba, cidade que faz parte da região metropolitana. Na
Grande São Paulo, o número de homicídios em 24 horas, vinte ao todo, foi três
vezes maior do que a média diária. Em Osasco, também na Grande São Paulo,
bandidos impuseram toque de recolher ao comércio.
Em meio à escalada da violência, uma informação assombrosa: o governo
federal ofereceu uma proposta de colaboração ao governo estadual, que foi
rechaçada. A informação está publicada no topo da coluna Painel de Vera
Magalhães, na Folha:
Canal interrompido
Diante da escalada na
criminalidade em São Paulo,
Dilma Rousseff enviou emissários para conversas com o secretário de Segurança
do Estado, Antonio Ferreira Pinto, há cerca de 40 dias. Segundo interlocutores
do Planalto, foi oferecida ajuda na capital, além de informações de
inteligência, mas o diálogo não prosperou. Representantes de Geraldo Alckmin
acusam o governo federal de omissão no combate ao narcotráfico e contrabando de
armas nas fronteiras, suas prerrogativas.
Segundo o secretário de Segurança Pública
de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, não há nada de anormal na escalada de
violência paulistana, que ocorre em meio a confrontos entre policiais militares
e integrantes do Primeiro Comando da Capital, o PCC. "O índice de crimes
varia como uma onda. A estratégia do governo não está errada, ela está
corretíssima. Vários autores de homicídios foram presos e vão nos dizer qual a
motivação do crime. O combate feito pelos policiais é efetivo e temos certeza
de que vamos reverter esse quadro."
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